segunda-feira, 14 de julho de 2008

Rogério Ferreira, fora das arenas!

O campeão de Rodeio, Rogério Ferreira, recordista em prêmios: 46 carros, 47 motos, 4 camionetes e muitas premiações em dinheiro, ficara afastado dos rodeios por aproximadamente 6 meses. Na última terça feira, 3 de junho, Rogério passou por uma cirurgia no joelho esquerdo.

A contusão no joelho aconteceu em um rodeio no ano de 1.998, desde então, Rogério se tratava com fisioterapia e exercícios, em 2005 o competidor passou a usar uma joelheira de titânio. Mais, no último rodeio na cidade de Ituverava-SP, Rogério se machucou novamente rompendo o ligamento do joelho, daí a opção de operar.

A volta a arena dependerá da recuperação do competidor, pode ser 6 meses, ou menos, disse o ortopedista que cuidou de Rogério, Dr Owaldo Heitor Nallin Júnior.

Rogério Ferreira, que já ganhou 7 carros em finais de semana seguidos, não caiu de nem um touro no ano de 1993, classificou-se para a final mundial em Las Vegas no ano de 1.997, onde conquistou a 8ª posição no ranking geral da PBR e campeão de Barretos em 1.998, integra hoje o time de Top Team do Circuito Crystal de Rodeio, do qual compete.

Vamos aguardar o retorno deste ídolo, que faz parte da história do rodeio brasileiro.

Fonte: Carla Prado
silveiracarlapradosilveira@hotmail.com

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sábado, 12 de julho de 2008

Ronaldo quer voltar aos gramados...

Atacante garante que vai voltar a jogar, e pelo Milan


Rio - Ronaldo está decidido a voltar aos gramados, de preferência pelo Milan, e a fazer todo o trabalho de reabilitação no Rio. Isso é o que o fisioterapeuta do jogador, Bruno Mazziotti, seu pai, Nélio, e seu empresário, Fabiano Farah, garantem. Nélio e Farah chegaram juntos ontem ao Hospital Pitie-Salpetriere, em Paris, trazendo um sopro de esperança, que reduziu o clima de ceticismo deixado pela equipe médica na quinta-feira, logo após a operação no joelho esquerdo do Fenômeno.Fisioterapeuta do craque, Mazziotti disse estar muito confiante na recuperação, e revelou que o desejo do atacante é ser tratado em sua própria clínica, a FisioR9, na Barra da Tijuca: “É uma conversa que tem de ser determinada com a equipe do médico Saillant e com o Milan, porque o Ronaldo ainda é um jogador do clube. Mas, sem sombra de dúvidas, se essa hipótese se confirmar, será muito excelente, porque ele vai estar junto da família e em um lugar em que ele acredita e confia”.O processo de reabilitação deverá ser semelhante ao realizado há oito anos, mas a liberação poderá ser mais rápida, já que o estado do joelho esquerdo é melhor que era o do direito em 2000. “Isso nos possibilitou criar um otimismo quanto à reabilitação do Ronaldo, porque o tendão se encontrava íntegro. À medida que você faz duas cirurgias em uma mesma região (como aconteceu com o joelho direito), os danos são maiores. Foi uma grande surpresa encontrar o tendão esquerdo em uma situação muito boa”, justificou Mazziotti.Os próximos dias no hospital, onde o craque deve ficar até o próximo sábado, serão de repouso absoluto para que o tendão cicatrize. Os médicos farão apenas movimentos mínimos no joelho, dando início ao processo de reabilitação. Do Pitie-Salpetriere, o Fenômeno vai a Milão negociar com a equipe médica de seu clube a viagem ao Brasil. No boletim médico de ontem, o hospital reforçou a necessidade de cautela:“É muito cedo para se pronunciar sobre as chances de Ronaldo voltar ao futebol. Isso não dependerá unicamente da intervenção cirúrgica por si só, mas igualmente da reabilitação e da motivação de Ronaldo, atualmente aos 31 anos, de voltar ao esporte de alto nível".



Fonte: odia.terra.com.br/esporte/htm/ronaldo_quer_tratamento_no_rio_151398.asp - 30k

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terça-feira, 8 de julho de 2008

Ricardo Takahashi, trabalho e reconhecimento

Ricardo é tido como referência no esporte
(Texto: Suzana Sakai/NB Fotos: Arquivo Pessoal)

O fisioterapeuta Ricardo Takahashi é muito conhecido no meio esportivo. Ele, que está entre os sócios fundadores da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (Sonafe), é o responsável pelos tratamentos da equipe brasileira de tênis na Copa Davis. Extremamente envolvido em trabalhos de prevenção a lesões, Takahashi conseguiu um tempinho para um rápido bate-papo com a equipe do Zashi. Confira!
Entrevista
Nippo- Brasil - Entre tantos esportes, porque a escolha da fisioterapia especializada para o tênis?Ricardo Takahashi - Diversos fatores contribuíram para que eu me direcionasse ao tênis. Adorava praticar esse esporte nas férias na minha adolescência, mas tive que parar, devido aos estudos, que exigiam mais tempo. No final da graduação de Fisioterapia, como eu já havia decidido que queria trabalhar com esporte, fiz meu Trabalho de Conclusão de Curso com tênis. Mesmo assim, hoje, trabalho também com diversas modalidades esportivas, como beisebol, softbol, golfe, etc.
Nippo - Há quanto tempo o senhor é responsável pelos tratamentos da equipe brasileira de tênis? Como definiria esse trabalho?Ricardo - Acompanho a equipe desde 2002. Comecei como auxiliar de um fisioterapeuta alemão que trabalhava para a equipe e, em 2005, quando o Fernando Meligeni assumiu como capitão, passei a ser o fisioterapeuta oficial. É um trabalho fascinante conviver com a equipe, cuidar dos atletas e representar o país é indescritível...
Nippo - Como é sua relação com os atletas? Quais são as suas principais recomendações em relação a eles?Ricardo - Antes de mais nada, somos amigos. Alguns deles conheço desde a categoria juvenil. Existe em nosso meio muito respeito profissional, confiança no trabalho, e tudo isso contribui para que a tarefa se torne mais fácil. A Copa Davis é a única competição por equipes. Tenho contato com os atletas em alguns torneios, mas só nos encontramos mesmo uma semana antes da competição, pouco tempo para planejar um trabalho preventivo. Como viajamos com uma equipe técnica reduzida (capitão, auxiliar técnico, fisioterapeuta, atletas oficiais e suplentes), tenho que estar atento a tudo, ou seja, antes de viajar, sempre converso com a nutricionista, o preparador físico e também o psicólogo para ajudar ao máximo os jogadores. Geralmente, cada um possui uma rotina pré e pós-partida e os auxiliamos quando necessário.
Nippo - O senhor é um dos sócios fundadores da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva. Quais são as tarefas dessa entidade no meio esportivo?Ricardo - A maioria dos sócios trabalha com esportes, na área acadêmica e na clínica/prática. Temos representantes dos principais esportes profissionais. O objetivo da sociedade é favorecer o intercâmbio de conhecimentos entre os sócios por meio de cursos de profissionalização e, ao mesmo tempo, dar base para as universidades na formação de cursos de graduação e de pós-graduação na nossa área de atuação. Para ser especialista pela Sonafe, o profissional deverá cumprir uma série de condições, entre elas ter dois anos de formado como mínimo e comprovação de cursos de extensão universitária e de especialização, assim como prática clínica na área da fisioterapia esportiva.
Nippo - O senhor também trabalha com acupuntura. O que lhe chamou a atenção nessa arte oriental?Ricardo - Na verdade, estou me especializando em acupuntura, termino em breve. Sou um apaixonado pela cultura japonesa, a acupuntura começou a ser mais aceita pela sociedade ocidental e, com um respaldo científico, podemos utilizar a técnica com mais segurança. O que está acontecendo é que essa arte milenar está passando por uma adaptação à nossa cultura e, com isso, se tornará mais popular e cada vez mais aceita pela sociedade.
Nippo - A acupuntura auxilia nos tratamentos de fisioterapia? Em caso afirmativo, de que forma? Ricardo - A acupuntura é mais uma técnica que compõe o meu tratamento. Não existe uma única técnica na área da saúde, temos que respeitar a individualidade de cada paciente e procurar a técnica à qual ele se adapte melhor. No caso de esportistas, por exemplo, eles sempre procuram uma resposta rápida para o tratamento e, para alguns casos, a acupuntura responde muito bem. Estamos desenvolvendo um trabalho de prevenção de lesão no esporte utilizando a fisioterapia com a acupuntura; ainda está em fase de estudo, mas têm dado ótimos resultados.
Nippo - O senhor inclui alguma outra técnica oriental em seus atendimentos? Em caso positivo, quais e por quê?Ricardo - Antes de estudar fisioterapia, fiz um curso de técnicas alternativas, como do-in, shiatsu, auriculoterapia, entre outros. Em minha rotina atual, não costumo utilizar essas técnicas, mas também não as descarto.
Nippo - O trabalho do senhor na fisioterapia voltada ao tênis é tido como uma referência pelos demais profissionais da sua área. O que o senhor pensa em relação a esse prestígio e como acredita que o conquistou?Ricardo - Eu fico muito lisonjeado por isso. É o resultado de um trabalho profissional, pois, na maioria das vezes, quem trabalha com esporte está mais preocupado com ego do que com a própria profissão. Trabalho com tênis há sete anos, acompanhei os principais torneios de tênis do mundo, estudo muito a biomecânica do esporte (ciência do movimento), que nos permite planejar um trabalho de prevenção de lesão e praticar nas horas vagas. Isso também ajuda muito a entender as necessidades do esportista.

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Futsal: Fisioterapia Esportiva


A necessidade de se obter resultados rápidos e eficientes no esporte tem feito com que a fisioterapia esportiva se desenvolva cada vez mais. Este desenvolvimento técnico cientifico tem beneficiado também aqueles que não são profissionais do esporte. Na fase de recuperação o fisioterapeuta trabalha a amplitude do movimento articular, a força muscular, o equilíbrio e a coordenação, a autoconfiança do paciente e o retorno gradual e progressivo as atividades esportivas. Geralmente as lesões no esporte estão relacionadas à falta de condicionamento físico e a traumas diretos. Essas lesões variam de acordo com a modalidade esportiva.Por exemplo: jogadores de futsal e futebol têm uma tendência maior para lesões nos tornozelos, joelhos, musculatura da coxa e panturrilha; já com os tenistas, as lesões mais comuns são os membros superiores como tendinite de ombros e epicondilite (cotovelo). As principais diferenças na maneira como se tratam o atleta e o não atleta estão nas primeiras 24 ou 48 horas após a lesão. No atleta, o tratamento acontece no momento da lesão, com ele ainda em quadra, realizando o que nós chamamos de protocolo de terapia intensiva com: gelo, compressão, elevação da região afetada e repouso absoluto nas próximas 24 horas ou mais. Esse período vai determinar o tempo de recuperação. Alem disso, o atleta chega a fazer três sessões diárias de fisioterapia. O grande desafio na recuperação de atletas e fazer com que consigam manter o máximo possível de seu condisinamento físico, mesmo estando em tratamento. O atleta com uma lesão de joelho, por exemplo, não precisa ficar completamente inativo. Podemos tratá-lo com exercícios para os membros superiores, alongamentos, séries de abdominal e atividades orientadas na piscina aquecida. Esse tipo de abordagem no tratamento dos atletas não só mantém o condicionamento físico como acelera sua recuperação. A atividade física orientada por profissionais aumenta a resistência do sistema imunológico e acelera a recuperação dos tecidos lesados. Na recuperação de profissionais do esporte é fundamental que exista desde o começo do tratamento uma troca de informações entre todos os integrantes da comissão técnica.“O grande desafio na recuperação de um atleta é fazer com que ele consiga manter o máximo possível de seu condicionamento físico, mesmo estando em tratamento”.“As primeiras vinte e quatro horas de tratamento vão determinar o tempo de recuperação”.“A atividade física orientada por profissionais aumenta a resistência do sistema imunológico e acelera a recuperação dos tecidos lesados”.


Sergio Luiz Rodrigues é formado pela Univ. Católica de Petrópolis.Especialista em Psicomotricidade pelo IBMR – RJFormação em: Osteopatia, Shiatsu e Fisioterapia Esportiva. Fisioterapeuta da Malwee Futsal.


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Sessão Automobilismo - Equipamentos de segurança utilizados por piloto


No automobilismo mundial temos dois tipos de carros, os de turismo e os protótipos. Em carros de categorias de Turismo (Ex: Stock Car) o piloto fica acomodado no interior do automóvel protegido por estruturas tubulares, chapas de metal e principalmente pelo teto. Porém, nas categorias de protótipos (Ex: F1) o piloto não conta com o teto para protegê-lo. Tudo no automobilismo evoluiu com o passar do tempo, inclusive o equipamento utilizado para proteger o piloto. Macacões, capacetes, luvas, etc... Enfim, todo o material passou por evolução, tanto na confecção, quanto na matéria prima. A Fibra de vidro deu lugar à Fibra de Carbono, apenas para dar um exemplo da extrema mudança observada.

A FIA (Federação internacional de Automobilismo) controla desde o material utilizado na confecção, até as empresas capazes de fabricar esse equipamento.

Capacete

Cada piloto utiliza até três capacetes por temporada.

Os atuais capacetes, são constituídos de fibra de vidro e de carbono, revestido com uma espuma interna chamada de Nomex®*. Em cada capacete, tem-se um microfone e um fone de ouvido embutido para o piloto poder comunicar-se com sua equipe, além de uma mini mangueira onde o piloto possa se hidratar com água durante as corridas. Trabalhando em conjunto com o Hans Device, um capacete pesa em torno de 1500 gramas. Um aspecto importante é que em carros protótipos o capacete desempenha também a função aerodinâmica, uma vez que a cabeça do piloto fica exposta ao fluxo de ar que passa pelo carro.
Projeto de capacete testado por Michael Schumacher.

1. Máscara interior

2. Concha de capacete Com Bateria Interior

3. Elemento de silenciador

4. Dispositivo de travamento

5. Titânio que Fecha Alfinete

6. Titânio que Fecha Alfinete

7. Máscara interior

8. Silenciador de ressonância

9. Conector de ventilação


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Automobilismo e as principais lesões

Principais lesões
Durante toda a evolução do automobilismo observamos um aumento crescente das velocidades atingidas. Isso impõe ao piloto um desgaste físico e risco de colisão cada vez maiores.

Durante uma prova o piloto é submetido a temperaturas que podem atingir 60ºC dentro do cockpit, sendo que o equipamento de segurança, impede e perfeita ventilação e troca de calor com o ambiente.

Os Cockpits são projetados para absorver enormes forças de impacto, tanto frontal, quanto lateral e o piloto conta ainda com cintos de segurança, capacete, luvas, sapatilhas, macacão anti-chama, balaclava (capuz anti-chama), tudo para manter a integridade física do atleta do momento de um impacto acidental.

No entanto, lesões podem ocorrer após um acidente. Na Fórmula 1 nas décadas de 60 e 70 , por exemplo, o piloto corria sério risco de morte durante a temporada, sendo comum a ocorrência de óbitos durante a temporada. Hoje com a evolução constante dos componentes, temos a utilização do Titânio, Carbono, Kevlar e Amianto, o que diminui esse risco.

Lesões como fraturas, contusões, contraturas musculares e até desidratação ocorrem em todas as categorias pelo mundo. As lesões de origem muscular, seguidas das fraturas são as mais comuns, sendo as costelas, coluna vertebral e membros inferiores os mais atingidos por fraturas e a região cervical e membros superiores os mais atingidos por contraturas musculares.

A formação de um piloto se dá a partir da mais tenra idade, onde o piloto disputa corridas no Kart. Nessa categoria temos um grande número de fraturas no gradil costal. Isso devido ao formato e pontos de pressão do banco utilizado nos veículos. Até mesmo pilotos já consagrados, quando praticam o Kart têm dores na região costal, o que prova a não relação da experiência do piloto com a exigência de determinado veículo.

No Kart temos um risco ainda maior de trauma, devido o piloto não contar com uma estrutura de proteção do veículo. O piloto fica exposto não só a impactos como também à detritos que podem por ventura serem arremessados por outro Kart.

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Dor


Todas as pessoas já sentiram dor em algum momento da vida. Mas o que é a dor?Poucos temas são tão complexos na medicina quanto a dor. Ela pode ser causa ou efeito, puramente física e localizada ou psicossomática e difusa.Sua compreensão sempre foi um desafio aos médicos.A dor pode ser definida como uma sensação desagradável, de intensidade variável, decorrente da reação de uma pessoa em relação a lesões reais ou potenciais.Uma outra definição, amplamente aceita, foi proposta pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), a qual descreve a dor como uma experiência tecidual ou potencial.Dor é sempre subjetiva, pois é criada por alguns "receptores especializados em dor" presentes em nosso corpo, que são traduzidos em uma resposta emocional a esse estímulo. Daí dizemos que a dor física também tem um sentido psíquico. Enquanto algumas pessoas sofrem muito com uma batida na ponta da mesa, por exemplo, outras podem não dar tanta importância para dores bem mais fortes.


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Lesões de famosos: Uma pequena história...

Ronaldo
O jogador de futebol brasileiro Ronaldo Luiz Nazário de Lima, eleito três vezes o melhor jogador do ano pela FIFA, sofreu muitos períodos críticos e incertezas por causa de suas várias lesões. Em abril de 2000, ele foi submetido à terceira cirurgia por razão da ruptura do tendão patelar do joelho direito, o que o manteve fora dos campos por 96 semanas. Mas esta lesão grave já tinha um histórico: uma primeira operação em fevereiro de 1996 (8 semanas de ausência), uma segunda operação em novembro de 1999 (20 semanas de ausência) e dois períodos em que ficou incapacitado de jogar por causa de tendinite no mesmo joelho (três semanas em setembro 1998 e 12 semanas em novembro de 1998).
Michael e Ralf Schumacher
Na corrida de automóveis, os acidentes dos irmãos Schumacher são considerados os piores dos últimos dez anos. A colisão de Michael Schumacher em Silverstone em 1999, causou uma fratura da perna e o deixou fora de muitas corridas naquele ano. Igualmente, seu irmão Ralf sofreu duas fraturas da coluna em um grande acidente no Grand Prix dos EUA em Indianápolis, em 2004, que o deixou fora das próximas seis corridas

Shun Fujimoto
Nos jogos Olímpicos de Montreal em 1976, o ginasta japonês Shun Fujimoto feriu uma perna enquanto realizava sua rotina de exercícios de solo. A equipe japonesa tinha uma competição contra a União Soviética, então Fujimoto manteve a lesão em segredo. Apesar da lesão, ele continuou na competição, mas, ao descer dos arcos, ele deslocou o joelho.Apesar da dor, conseguiu manter o equilíbrio na descida e recebeu uma pontuação excelente. A equipe japonesa (a mais unida na história dos Jogos Olímpicos) venceu, e Shun, apesar de sua lesão, pode ficar no pódio e receber sua medalha de ouro sem auxílio.


Daniela Krukower
A lutadora de Judô argentina sofreu uma lesão no ombro direito ao enfrentar a lutadora japonesa Aymi Tanimoto nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Esta lesão, que a fez ser retirada em uma maca, impediu a lutadora argentina de lutar pela medalha de bronze e a eliminou da competição.


Gabriela Sabatini
A tenista argentina não pôde participar da competição em Wimbledon em 1996 porque não conseguiu se recuperar de seus problemas no músculo abdominal. Sabatini participou durante 10 anos desse torneio e esta foi a primeira vez em sua carreira que não pôde participar. Naquele mesmo ano, este problema físico impediu-a de participar dos torneios em Hamburgo, Roma e Roland Garros com a equipe Argentina da Copa das Federações. Como resultado, e pela primeira vez em 11 anos, ela não ficou entre as Dez Melhores, já que não pôde defender os pontos que havia conquistado no ano anterior.
Rafael Marquez
Este jogador apareceu na primeira divisão mexicana ao 17 anos de idade e logo se tornou um líder do futebol de seu país; fez parte da seleção mexicana que venceu a Copa das Federações da FIFA em 1999, foi capitão do time durante a Copa do Mundo de 2002 e participou da Copa das Américas em 2004. Aos 20 anos, estreou no futebol europeu: jogou pelo Mônaco (1999-2003) e joga atualmente no Barcelona (Espanha). Nesta temporada, sofreu cinco lesões musculares que o tiraram dos gramados: contratura no adutor da perna direita em setembro de 2005; alongamento isquiotibial de 1º grau na mesma perna no final de dezembro; contratura dos músculos isquiotibiais no início de fevereiro de 2006 e ruptura fibrilar da perna direita em meados de março.

Michael Owen
Em 31 de dezembro passado, Owen tornou-se a mais recente vítima no futebol inglês da “maldição do metatarso”, depois de fraturar um osso do pé durante uma partida entre Newcastle e Tottenham. De qualquer modo, ele não pareceu se preocupar muito: após a inserção de um pino no osso fraturado, o jogador sentiu -se confiante para participar da Copa do Mundo de 2006, realizada na Alemanha


Diego Armando Maradona
Maradona chegou a Barcelona (Espanha) em 4 de junho de 1982. Contudo, em duas temporadas só pôde jogar em 36 partidas da Liga, por conseqüência da lesão mais grave de sua carreira: fratura do calcanhar direito com luxação, que o manteve fora dos gramados por muito tempo. Embora as primeiras avaliações sugerissem seis meses de inatividade, Maradona foi submetido a uma cirurgia e, seguindo uma recuperação rápida, voltou aos campos após 106 dias, em 8 de janeiro de 1984 – marcando dois gols na vitória de seu time sobre Sevilha por três gols a um.

Marco Van Basten
O holandês Marco Van Basten é considerado um dos jogadores mais talentosos do mundo, e recebeu o título de melhor jogador europeu três vezes. Van Basten, com apenas 31 anos de idade, anunciou que estava se aposentando do futebol em 1993. Tal decisão, após uma carreira de 14 anos, foi devido a uma lesão no calcanhar direito que perturbou o jogador desde de maio daquele ano, e que não foi resolvida apesar de três operações.



Lesões nas Copas do Mundo de futebol

David Beckham
Em 10 de abril de 2002, o então capitão da seleção inglesa de futebol, David Beckham, sofreu uma fratura do metatarso no pé esquerdo enquanto jogava pelo Manchester United contra o time espanhol Deportivo de La Coruña, nas quartas-de-final da Liga dos Campeões Esta lesão ocorreu faltando sete semanas para a Copa do Mundo na Coréia-Japão, e impediu Beckham de jogar plenamente no campeonato.
Giancarlo Antognoni
O italiano Antognoni jogou em 15 temporadas e 341 jogos pelo La Florentina e participou de 73 jogos na seleção italiana. O público italiano lastimou muito a impossibilidade de ele jogar na partida final da Copa do Mundo, na Espanha. Antognoni, jogador fundamental para levar a seleção italiana à final, não pôde jogar por causa de uma antiga lesão na perna.
Jose Luis Brown
Brown participou da Copa do Mundo no México em 1986 como reserva de Daniel Passarela. Mas Passarela ficou doente, e “Tata Brown” ocupou seu lugar. Na final contra a Alemanha, jogou a partida inteira com uma luxação no ombro direito. Mesmo assim, aos 22 minutos do primeiro tempo, fez um gol de cabeça ao receber um escanteio de Burruchaga.
Sebastian Deisler
O meio-campo internacional alemão Sebastian Deisler, membro da seleção da Alemanha, sofreu uma lesão séria do ligamento cruzado no joelho direito que o afastou da Copa do Mundo da Alemanha em 2006. Deisler, 26 anos de idade e jogador do Bayern de Munich, já havia sido afastado da Copa do Mundo de 2002 por causa de uma lesão no mesmo joelho – um problema que em 2003 lhe causou uma crise depressiva que exigiu tratamento no Instituto Max Planck de Munich.
Franco Baresi
Baresi foi um dos jogadores de defesa mais importantes no time do Milan por muitos anos. Jogando na seleção italiana na época da Copa de 1994, recuperou-se com surpreendente rapidez de uma lesão no calcanhar e pôde jogar na final contra o Brasil com destreza.
Alessandro Nesta
O italiano Nesta sofreu ruptura do ligamento no quarto minuto do jogo da primeira fase, em que a Itália derrotou por 2-1 a Áustria, no Stade de France durante a Copa do Mundo de 1998. Essa lesão obrigou Nesta a abandonar a Copa e ser operado.
Pelé
O jogador brasileiro Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, participou de sua primeira Copa do Mundo na Suécia, em 1958. Embora não participasse das duas primeiras partidas por causa de uma lesão, ele foi vital para seu time, que derrotou os anfitriões por 5-2 na final. Pelé marcou dois gols e tornou-se campeão mundial aos 17 anos de idade. Durante a próxima Copa do Mundo (Chile em 1962), Pelé sofreu um rompimento muscular durante a segunda partida e não pôde participar do segundo campeonato mundial conquistado por seu país. Quatro anos depois (Inglaterra em 1966), foi novamente prejudicado por lesões adquiridas em suas partidas contra a Bulgária e Hungria. O Brasil perdeu na primeira fase.
Nery Pumpido
O jogador principal da seleção argentina sofreu uma lesão séria (fratura dupla na tíbia) na partida da primeira fase contra a Rússia durante a Copa do Mundo da Itália em 1990. A lesão foi causada pela colisão contra outro membro do mesmo time. Pumpido não pôde jogar novamente durante aquele torneio e foi substituído por Sergio Goycochea, que se tornou um jogador decisivo para o time.
Diego Armando Maradona
Durante a Copa do Mundo da Itália em 1990, Maradona foi prejudicado por uma lesão séria no calcanhar. Apesar da má estréia, a Argentina chegou à final, mas perdeu para a Alemanha por 1-0, seguindo um pênalti marcado por Andreas Brehme, nos minutos finais da partida.
Seleção Argentina da Copa do Mundo de 2006
Um caso paradigmático de lesões foi o dos jogadores incluídos na seleção Argentina na Copa do Mundo de 2006 na Alemanha. Acreditava-se que os jogadores afetados poderiam se recuperar a tempo, com a exceção de Luciano Figueroa, que sofreu ruptura do ligamento cruzado no joelho esquerdo e não pôde participar do torneio. A longa lista de jogadores inclui:
Lionel Messi: ruptura fibrilar no bíceps da perna direita.
Juan Roman Riquelme: problemas nas costas.
Carlos Tevez: distensão dos ligamentos do joelho direito.
Pablo Aymar: calcanhar esquerdo distendido.
Gabriel Heinze: ruptura dos ligamentos do joelho.
Roberto Ayala: lesão no joelho.


Fonte: http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/sua_saude/dor/me_6.html

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Estudos de Diagnósticos

Para diagnosticar uma lesão esportiva ou qualquer lesão muscular/óssea, os médicos examinam a área lesionada, questionam sobre o local e a forma em que ocorreu a lesão e sobre as atividades recreativas ou ocupacionais que a pessoa tenha executado recentemente, ou que execute de forma regular.
Após o exame inicial, o paciente pode ser enviado a um especialista para um exame mais minucioso. Os exames diagnósticos podem incluir:
Raios X
Scan CT – Tomografia computadorizada
MRI – Ressonância magnética por imagem
Artroscopia (observação da junta afetada por meio de um pequeno instrumento que é inserido nela)
Eletromiografia (uma avaliação da saúde dos músculos e nervos que os controlam)
Exploração computadorizada das funções musculares e das articulações.


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Esportes de final de semana

Para evitar lesões esportivas, os atletas adultos devem evitar se tornar “guerreiros de final de semana”, ou seja, pessoas que concentram todas as atividades físicas apenas em um ou dois dias. É importante manter um nível adequado de atividade durante toda a semana.
Quando uma pessoa impõe fortes exigências sobre seu corpo, mas elas são esporádicas, ele/ela corre o risco de sofrer uma lesão.
A lesão do tendão de Aquiles, por exemplo, é mais comum nos atletas de final de semana de meia idade, que não se exercitam de forma regular ou que não gastam tempo suficiente para alongar os músculos de forma correta antes de uma atividade. É muito mais saudável entrar em forma gradualmente, mas com mais regularidade. Desta forma, pode-se apreciar a prática esportiva de forma segura.

Esportistas profissionais e amadores
Entre os atletas profissionais, a maioria das lesões do tendão de Aquiles parece ocorrer com o arranque repentino ao praticar esportes, quando é necessário saltar, como no futebol e no basquete. Esses problemas geralmente fazem com que o atleta coloque um ponto final inesperado a sua temporada de esportes.
Mas, os atletas profissionais não são os únicos a correr esse risco: qualquer pessoa que pratique um esporte tem a possibilidade de sofrer uma lesão e deve seguir alguns conselhos preventivos para evitá-las.
Existem três grupos que são especialmente vulneráveis às lesões esportivas:
Crianças e adolescentes
Atletas de meia idade
Mulheres.
Esses grupos de risco devem tomar algumas precauções adicionais para evitar lesões. (Vide seção “Prevenção”).


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Lesões mais freqüentes, relacionadas ao futebol

As lesões mais comuns relacionadas ao futebol são: distensões dos tornozelos, distensões dos músculos da perna, fraturas, lesões do joelho e cabeça.
Distensões
Lesões nos tornozelos, na parte inferior de uma perna e nos joelhos (em geral distensões) são as lesões mais freqüentes relacionadas ao futebol. Depois da distensão do tornozelo, as mais comuns são as distensões do joelho do ligamento colateral medial. Os movimentos laterais e os giros durante o futebol contribuem para essas lesões.
Distensões Musculares
Podem ser causadas por:
Movimento para estender um músculo na direção contrária ao mesmo
Contração forte de um músculo contra uma resistência
Contração forte de um músculo quando não está pronto
No futebol, as distensões musculares mais comuns são as da virilha, panturrilha e quadríceps. Essas lesões podem ser dolorosas e deixar o jogador fora de campo por diversos dias ou semanas. As lesões relacionadas ao futebol ocorrem frequentemente devido à parada constante e movimentos de arranque ou por dar um passo maior do que o músculo pode suportar.
Fraturas
A maioria das fraturas relacionadas ao futebol ocorre nas extremidades inferiores e geralmente resultam de um contato forte. Por isso é tão importante utilizar acessórios de proteção.
Lesões de joelho
Esta é a lesão mais importante relacionada ao futebol. Os ligamentos colaterais mediais, os meniscos e os ligamentos principais são as partes do joelho em que mais comumente ocorrem essas lesões, neste tipo de esporte. Muitas lesões do joelho, especialmente a hérnia dos ligamentos principais ocorrem fora do contato físico. Em geral, elas ocorrem em função de um estresse excessivo em uma junta do joelho durante as paradas e arranques repentinos.
Lesões da cabeça
Representam cerca de 5 por cento dos traumas relacionados ao futebol, incluindo lesões dentárias, dos olhos e cérebro. Geralmente ocorrem como resultado de uma colisão entre os jogadores. O choque do cérebro geralmente é causado pelo impacto entre os jogadores ou pelo goleiro, ao defender a bola com a cabeça. Os pesquisadores afirmam que é improvável que o simples ato de bater a bola com a cabeça, se for feito de forma adequada, possa causar lesão neurológica de longo prazo.

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Diferentes tipos de lesões

Existem dois tipos de lesões esportivas: aguda e crônica.
As lesões agudas ocorrem repentinamente durante o jogo ou exercício; podem ser: distensões do tornozelo ou costas ou fraturas nas mãos.
Sinais de lesão aguda:
Dor repentina e intensa
Inchaço
Incapacidade de suportar peso sobre uma perna, joelho, tornozelo, pé, braço, cotovelo, pulso, mão ou dedo muito sensível.
Incapacidade de movimentar uma junta de forma normal
Extremidades fracas
Osso ou junta visivelmente fora de lugar
As lesões crônicas, por sua vez, ocorrem após praticar um esporte ou exercício por um período de tempo prolongado. Os sinais de lesão crônica incluem:
Dor durante o jogo
Dor durante o exercício
Dor leve durante o repouso
Inchaço

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Lesões: Por que ocorrem?

Por que ocorrem?
Nos últimos anos, pessoas de todas as idades têm dado maior atenção às orientações médicas sobre os benefícios que o exercício físico pode trazer à saúde. Mas, para muitos atletas – profissionais ou amadores – levar uma vida ativa pode também ter seu preço: Lesões. Essas lesões, como resultado de esporte ou exercício, são bastante comuns.
Em algumas situações, as lesões esportivas ocorrem como conseqüência de um acidente, práticas incorretas de treinamento ou falta de condição física adequada. Adicionalmente, não realizar o aquecimento ou não alongar o suficiente antes de um jogo ou exercício pode também causar uma lesão.
As lesões podem também ocorrer devido a determinadas alterações estruturais do corpo, que podem causar maior estiramento em algumas partes do que em outras. Podem também ser conseqüência do enfraquecimento dos músculos, tendões ou ligamentos. O desgaste crônico é a causa da maioria dessas lesões, quando os movimentos repetitivos afetam os tecidos suscetíveis.
Técnicas incorretas de treinamento são a principal causa de lesões dos músculos ou juntas. Em geral, a pessoa não se recupera de forma adequada após um período de treinamento ou não interrompe o exercício de imediato quando ocorre a dor. São necessários mais que dois dias para que as fibras musculares prejudicadas se curem e substituam o glicogênio após o exercício intenso.
As lesões esportivas mais comuns são:
Distensões
Lesões nos joelhos
Inchaço muscular
Lesões no tendão de Aquiles
Dor na tíbia
Fraturas
Deslocamento

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Imagem da Semana


Condromalácia patelar grau II em paciente do sexo feminino, de 44 anos, praticante de futebol, com dor no joelho há 5 anos.



Fonte: http://www.milton.com.br/esporte/semana/imagem_229.htm

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Lesão de LCA: Atletas Profissionais X Recreacionais

Lesão do ligamento cruzado anterior em atletas profissionais e recreacionais.Há diferença nas rupturas desse ligamento em atletas de diferentes níveis? Sim, há diferença na incidência da lesão em diferentes grupos de atletas. Dependendo do esporte praticado, aumentam as chances de lesão, que decorre de uma entorse do joelho. Acontece também que o noticiário esportivo dá grande destaque para os profissionais do futebol lesionados, mas não revela o grande número de pacientes "comuns" que procuram diagnóstico e tratamento para a mesma lesão. Os atletas profissionais ou competitivos podem estar mais sujeitos se considerarmos a intensidade da prática esportiva ou, por exemplo, o empenho numa disputa de bola no futebol profissional. Também, o tipo de tratamento escolhido pelo ortopedista pode variar entre esses grupos de esportistas, ainda que na maioria dos casos a decisão é pela cirurgia e a colocação de um enxerto no lugar do ligamento.
Porém, em se tratando de diagnóstico por imagem, na prática diária do radiologista músculo-esquelético, o que se vê é uma grande quantidade de pacientes com ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho. Geralmente, estes pacientes são atletas recreacionais, que praticam futebol de salão (futsal), futebol society, ou alguma outra modalidade informal do futebol. Obviamente, essa lesão esportiva não é exclusividade do futebol. Vários são os esportes que podem causá-la, e a gravidade da lesão independe do tipo de esporte ou qualificação do atleta. Um exemplo recente: após as férias de julho, vários esquiadores recreativos brasileiros voltaram da montanha com a mesma lesão, decorrente de alguma entorse do joelho (geralmente queda com o esqui travado na neve), cujo mecanismo é praticamente o mesmo daquele observado no futebol (girar o corpo com o pé fixo ao solo, torcendo o joelho).
No momento do diagnóstico por imagem, através da realização de um exame de ressonância magnética, os joelhos que sofreram entorse e ruptura do ligamento cruzado anterior podem ser muito parecidos, independentemente do esporte praticado pelo paciente. Em muitos casos, apesar de os testes clínicos revelarem claramente ruptura do ligamento, convém que o paciente seja examinado com ressonância magnética. Isso porque o ortopedista especializado em medicina esportiva deseja saber se há outras lesões associadas no joelho e então saber, antes da cirurgia, a real gravidade da lesão. É o que chamamos de lesões associadas. A principal lesão é realmente a ruptura do ligamento cruzado anterior, mas esta pode ser acompanhada de lesão meniscal (geralmente menisco medial), lesão do ligamento colateral medial (tibial), derrame articular, contusões ósseas no fêmur e na tíbia, e lesões da cartilagem articular. Menos frequentemente, podemos diagnosticar lesões musculares na região posterior do joelho e lesões do canto póstero-lateral (ligamento colateral lateral, tendão do bíceps femural, tendão poplíteo). Todas essas lesões são de grande importância para que o ortopedista tome conhecimento.
Além do diagnóstico da lesão aguda (recente) a ressonância magnética pode ser empregada para avaliar um joelho com ruptura crônica do ligamento, que por algum motivo, não fora diagnosticada ou tratada anteriormente. Nesta situação, esse excelente exame de imagem poderá mostrar a lesão do ligamento (que nesse caso tem um aspecto de imagem um pouco difrente da lesão aguda) e complicações, como a presença de osteoartrose (degeneração articular) secundária à instabilidade que se instalou desde o episódio de entorse.
A ressonância magnética será útil também nas avaliações pós-operatórias que se seguirão ao longo do tratamento e mesmo após a alta definitiva. Ela avaliará, por imagem, a integridade do enxerto e, havendo por azar uma nova torção, demonstrar se houve ruptura do enxerto e novas lesões associadas.

Dr. Milton Miszputen



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O que é Fair Play?

O FAIR PLAY constitui uma noção difícil de definir. Não é, contudo difícil reconhecer algumas dimensões da questão: lealdade, honestidade, aceitação das regras, respeito pelos outros e por si próprio, igualdade de oportunidades... tantos são os elementos associados à idéia de espírito desportivo. Abaixo são apresentadas as manifestações do Fair Play na prática esportiva:
O RESPEITO PELAS REGRAS
O espírito esportivo começa desde logo pelo respeito integral e constante das regras que regulam as diferentes modalidades desportivas. Todos admitirão, por exemplo, que empurrões ou outros comportamentos do mesmo gênero no futebol, na corrida, ou no basquetebol são intoleráveis. Semelhantes atitudes prejudicam estas atividades desportivas e não beneficiam em nada o que nelas deve prevalecer que é o saber correr e o saber jogar. Os regulamentos proíbem os empurrões e a violência. Portanto, é essencial, retomar a prática do desporto de acordo com as regras e o espírito do regulamento. Só assim o desporto ganhará em beleza estética e em verdade desportiva.
O RESPEITO PELO ÁRBITRO E ACEITAÇÃO DAS SUAS DECISÕES
O árbitro faz parte do jogo: a sua presença é essencial para um bom desenvolvimento da atividade como seria possível organizar um jogo der basquetebol, voleibol ou handebol sem árbitros? O árbitro pode errar. O seu julgamento não é infalível, mas o regulamento concede-lhe autoridade de dirigir a competição.
Os treinadores, jogadores, e espectadores devem aceitar a autoridade do árbitro e manterem-se calmos perante as suas decisões. Os juízes e o árbitro não merecem o tratamento que habitualmente sofrem no exercício das suas funções, até por que raramente deixam de respeitar as restantes intérpretes do jogo. Quantas vezes se viu um juiz ou um árbitro dirigir-se a um treinador insurgindo-se contra a estratégia deste ultimo? Ou dirigir-se a um jogador porque este falhou em uma finalização num jogo importante?
Os juízes e o árbitro têm também a sua parte de responsabilidade na manutenção e promoção do espírito desportivo. Têm de conhecer profundamente todas as regras da respectiva modalidade e aplicá-las com imparcialidade e isenção. Devem ser coerentes, objetivos e educados quando assinalam uma falta. Mas perante a rapidez e a crescente complexidade dos gestos desportivos, juízes e árbitros têm cada vez menos tempo para avaliar as situações de jogo ou o comportamento dos atletas, proceder a um julgamento e tomar um decisão. Todos aqueles que praticam desporto, deveriam passar pela experiência de arbitragem. Após um certo período de ensaio poderiam avaliar melhor os esforços daqueles que habitualmente arbitram competições desportivas.
O RESPEITO PELO ADVERSÁRIO
Como seria possível manifestar as suas capacidades sem adversários? Torna-se por isso necessário respeitar estas pessoas ou equipes, já que sua presença nos é indispensável, só ela nos permite avaliar as nossas capacidades e conhecer o nosso real valor. Torna-se necessário, manter com os adversários o gosto de uma nova competição, de modo a que numa próxima vez se avalie quem progrediu mais, o qual é melhor. Este espírito não deve assentar na procura ou no desejo de ganhar a qualquer preço, de vencer por meios ilícitos. O espírito desportivo é competir lealmente com um adversário; é tentar ser o melhor, respeitando as regras do jogo.
O DESEJO DE IGUALDADE
O desejo de igualdade vai a ponto de o verdadeiro desportista, não pretender retirar qualquer vantagem que seja conquistado à custa de uma redução de meios do seu respectivo adversário. O atleta não demonstra a sua superioridade quando, por exemplo, o seu adversário, por uma qualquer infeliz circunstância ficou diminuído. È por isso que o bom desportista deve aceitar um tempo de espera, para permitir que um adversário acometido por uma indisposição momentânea possa se recuperar para competir com igualdade de meios e condições.
SER DIGNO
Enquanto que as quatro primeiras manifestações de fair play se referem a altitudes ou comportamentos face aos outros, a questão de manter a dignidade exige uma autocritica constante do atleta que controle as suas próprias emoções. O jogador de futebol que remata a bola depois do árbitro ter apitado, o jogador de handebol que vira ostensivamente as costas ao árbitro quando ele se lhe dirige, são situações reveladoras de uma grande falta de controle por parte dos praticantes desportivos. Saber ganhar e saber perder é também um sinal de espírito desportivo. Ao final de um jogo, independentemente de termos ganho ou perdido, porque não ir apertar a mão do adversário? Quer os atletas, quer os treinadores, têm tudo a ganhar, ao se comportarem com dignidade. Só assim podem merecer o respeito de todos. È importante, manter a dignidade em todas as circunstâncias.
O PAPEL DOS PAIS, TREINADORES E ATLETAS PROFISSIONAIS
O papel dos treinadores (técnicos) é fundamental quanto às experiências que os jovens vivem. Todos sabemos que é enorme a influência exercida pelos treinadores junto dos jovens que lhe estão confiados. Mas até que ponto? Segundo um estudo realizado no Canadá, 94% dos jovens praticantes admitiam que no geral fazem o que imaginam que o treinador gostaria que eles fizessem. È, portanto evidente que se queremos que os jovens adquiram noções e um comportamento revelador de espírito desportivo se torna necessário que perante os jovens, os treinadores demonstrem também pelo seu exemplo, espírito desportivo.
Os grandes atletas são também visto pelos jovens participantes, como modelos a seguir de onde o importante papel social que é atribuível àqueles atletas. Os pais têm também uma significativa influência no comportamento desportivo dos filhos. Existem pais que berram na beira da quadra ou da piscina exigindo do filho esforços e performances que não estão apropriados ao seu nível de crescimento físico e psicológico. Os pais justamente por desconhecerem isto provocam pressões psicológicas que podem ser danosas a seus filhos. Os pais deveriam conversar com os treinadores para se inteirarem do assunto.
È necessário algo mais que esforços teóricos, que simples palavras. Textos como estes são apenas utensílios de promoção de espírito desportivo. O papel pedagógico deve ser repartido por todos os educadores, pais, treinadores e os próprios atletas.
(Texto retirado e adaptado de “O ESPÍRITO DESPORTIVO É IMPORTANTE”. 3ª Edição. Câmara Municipal de Oeiras, Portugal. Divisão de Cultura, Desporto e Turismo. Serviços Municipais de Desporto.)


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