terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Artigo da Semana: Colapso pelo calor esforço induzido: reconhecimento para salvar vidas e tratamento imediato em instalações atléticas

William O. Roberts
Professor Associado; Departamento de Medicina Familiar e Saúde Comunitária
Escola Médica da Universidade de Minnesota




O colapso pelo calor esforço induzido (EHS "Exertional Heat Stroke") é um risco para atletas que treinam ou competem em condições de umidade quente, especialmente quando o calor e a umidade são inesperadamente altos ou acima das condições normais de treinamento e de vida do atleta(1-3). O colapso pelo calor esforço induzido ocorre em corredores que competem em distâncias de 5 a 42km, em jogadores de futebol americano ou de futebol convencional, e em diversas outras atividades de alta intensidade ou longa duração(4-8). Tem havido mortes causadas pelo colapso pelo calor nessas atividades, especialmente quando a condição não é prontamente reconhecida e tratada. O paradoxo da hipertermia é que sob condições de calor prejudicial, nem todos os atletas parecem apresentar a mesma taxa de risco, e quando há ocorrência de hipertermia em um atleta, geralmente há muitos outros no mesmo local que não são afetados. Em contraste, há atletas que desenvolvem colapso pelo calor em condições que devem ser ideais para exercícios prolongados e de alta intensidade(9). O colapso pelo calor esforço induzido é definido pela temperatura retal acima de 40ºC, associada ao funcionamento anormal dos sistemas orgânicos, que é induzido pela hipertermia dos tecidos(1). Em atletas, isto é visto mais prontamente como uma disfunção do sistema nervoso central (SNC), que se manifesta através de confusão, perda de controle neuromuscular ou franco colapso(1,10,11).






Veja este artigo na integra na Biblioteca Sports' and Physio, através do link http://www.cipedya.com/lib/355 . A senha de acesso é: visitante

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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Fisioterapeuta Filé está próximo de trocar Palmeiras por Santos

O Santos está acertando o retorno ao clube do fisioterapeuta Nilton Petroni, o Filé, que trabalhou no alvinegro praiano, em 2007, a pedido do técnico Vanderlei Luxemburgo, que comandava a equipe santista na ocasião. Filé, que atualmente está trabalhando com o próprio Luxemburgo no Palmeiras, negocia com o clube da Baixada há duas semanas.
- Sei do interesse. Só que não tem nada de concreto. Pode ser que apareça fax, e-mail, com alguma proposta, amanhã ou depois, pois eles têm todos os meus contatos. Mas não posso dizer que sou do Santos - disse Filé.
O fisioterapeuta já teria, inclusive, matriculado os filhos para estudarem em Santos, na próxima temporada. No entanto, Filé argumenta que pretende morar na cidade em 2009. A diretoria santista está confiante e espera fechar o acordo nos próximos dias. - Já está tudo certo. Ele me disse que viria a Santos. O negócio já foi feito, só falta assinar, mas é melhor esperar para anunciar, já que ele está estudando outra proposta também - disse o diretor de saúde do Santos, César Augusto Conforti.
Além de Santos e Palmeiras, Filé trabalhou com Ronaldo, Romário e o tenista Gustavo Kuerten. O fisioterapeuta foi responsável por colocar o recém-contratado do Corinthians em forma para a Copa de 2002. Ronaldo havia sido submetido a cirurgia no joelho direito, em 2001, e conseguiu dar a volta por cima, conquistando o pentacampeonato mundial e sendo artilheiro da competição.

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

CURSO - Estabilização Dinâmica da Unidade Funcional Inferior. O Joelho: disfunções e terapêutica

Ministrante
Prof. José Roberto Prado Júnior
Conteúdo Programático
Disfunções Fêmoro-Patelares- Osteologia- Conceito da UFI - Unidade Funcional Inferior- Biomecânica da UFI- Correlação da Dinâmica Articular do Joelho com a Mecânica da UFI- Estudo Dinâmico da Marcha- Desalinhamento do Aparelho Extensor do Joelho- Imagiologia - Rx e Cintigrafia do Joelho. TC - Cálculo do TAGT, Patela Alta e Baixa, Tipos de Patela e de Tróclea- Disfunções e Patologias do Aparelho Extensor- Raciocínio Clínico - Discussão- Alongamento e Flexibilidade - Análise das Diversas Cadeias Musculares- Palmilhamento Adaptativo- Princípios de Utilização da REP - Resistência Elástica Progressiva nas disfunções Fêmoro-Patelares- Análise do Rítmo Pélvico- Propostas Terapêuticas para as Disfunções e Patologias do Aparelho Extensor - Tratamento Conservador e Pós Operatório Artroplastias, Osteotomias, Osteossíteses E Lesões Condrais Do Joelho - Artrocinemática e Osteocinemática da UFI- Correlação das Disfunções Adaptativasda UFI nas Doenças Degenerativas/Inflmatórias do Joelho- Trauma - Fenômeno Cicatricial-- Mobilização Energética na Reparação Tissular- Imagiologia - Rx nas Doenças Degenerativas/Inflamatórias do Joelho. Análise e Correlações Pré e Pós Operatórias.-- Ressonância Magnética nas Lesões Osteocondrais- Discussão de Técnicas Cirúrgicas- Raciocínio Clínico- Propostas Terapêuticas nos Pós Operatórios das Artroplastias, Osteossínteses, Osteotomias do Joelho e nas Lesões Condrais (OATS e Carticell)- Princípios de Utilização da REP - Resistência Elástica Progressiva Aplicada
Carga Horária Total
40 horas
Data/Horário
12/01, 13/01, 14/01, 15/01 e 16/01 - de segunda à sexta das 9.00 às 18.00 hs
Público Alvo
Fisioterapeutas e Acadêmicos de Fisioterapia
Coordenação Geral
Advance
Local do Curso
Santo Amaro n° 4 / 201 - Glória - Rio de Janeiro

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

BOAS FESTAS!!!



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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Fisioterapeuta fala sobre a volta de Ronaldo Fenômeno

SÃO PAULO - Bruno Mazziotti, fisioterapeuta do atacante Ronaldo, comentou, em entrevista ao Terra Esportes TV, sobre a preparação do craque para voltar ao futebol após a grave lesão sofrida no joelho em fevereiro deste ano. Segundo Mazziotti, a idéia dos profissionais que ajudam o jogador é que o atleta perca 5 kg e que enfim recupere suas principais características dentro de campo.

Na última semana, Ronaldo assinou contrato com o Corinthians por um ano. O jogador iniciou sua recuperação nas dependências do Flamengo, mas acabou acertando com o time paulista.
– Nosso pensamento é devolver a ele a potência, a força e a explosão que sempre teve. Sabemos que ele tem essas características e é isso que tem que ser explorado. Ele tem o desejo de jogar bem. É um desafio na carreira dele. O Ronaldo poderia estar em um centro em que a exigência é menor, mas preferiu atuar no Corinthians – afirmou o fisioterapeuta.
Em relação ao peso do atacante, Mazziotti acredita que o jogador não terá problemas para perder os 5 kg que precisa. Segundo o fisioterapeuta, Ronaldo não tem dificuldades em fazer dietas.
– A questão do peso todos sabem, inclusive o próprio Ronaldo já admitiu estar acima do peso.
Mas é preciso saber distinguir o peso com o percentual de gordura. Esse percentual está normal e aceitável para um jogador que retorna de férias. O que ele precisa é perder cerca de 5 kg – afirmou.
– Ele sabe que tem que se controlar e já tem esse controle. O Ronaldo nunca teve dificuldades em perder peso e fazer dieta – completou.
O que ainda nem o próprio fisioterapeuta sabe é quando o atacante irá estrear com a camisa do Corinthians. Segundo Mazziotti, dentro de cinco a seis semanas Ronaldo estará pronto para entrar em campo. No entanto, o fisioterapeuta ressaltou que essa não é uma preocupação do atleta.
– Temos que preparar o Ronaldo para suportar uma temporada, que sabemos que é pesada no Brasil. É comum o atleta ter lesões musculares depois de tanto tempo sem jogar. Acredito que em cinco ou seis semanas eles poderá estrear, mas serei mais preciso mais para frente – disse.


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sábado, 6 de dezembro de 2008

Imagem da Semana

Cisto de Baker


Cisto de Baker em corredora de 28 anos.

Paciente encaminhado pelo Dr. Jofre Saviole
Diagnóstico radiológico pelo Dr. Milton Miszputen

Fonte: www.milton.com.br

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Terapia com DNA já pode virar doping

Muitos estudos com terapia genética estão em cursoSe a chegada do chamado doping genético (uso de terapias genéticas para ganhar força, resistência e velocidade) ao mundo real fosse comparada com o percurso de uma maratona, seria possível dizer que mais da metade do percurso já foi feito.Nos laboratórios do Brasil e do mundo, muitos estudos com terapia genética estão em curso. No país, segundo a Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) existem pelo menos 50 projetos em humanos. Todos focando doenças, como o diabetes, a anemia falciforme ou problemas cardíacos."A terapia genética pode ser usada por atletas como doping genético", diz Renato Kalil, cientista do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. "O plasmídeo [molécula circular dupla de DNA, que normalmente existe em bactérias e é usada para levar material genético direto ao tecido-alvo da terapia] que nós usamos para o caso do VEGF [proteína que promove crescimento de vasos sangüíneos] poderia ser usado por algum atleta enlouquecido por resultado". Seria "simples" aplicar a técnica, diz o cientistas, mas o risco é incalculável.A percepção do pesquisador gaúcho -- e de outros cientistas envolvidos com o tema -- indica que a linha de chegada para que a terapia genética migre dos laboratórios às pistas, quadras e piscinas está mais perto do que o ponto de largada.A Wada (Agência Mundial Antidoping, na sigla em inglês), instituição ligada ao COI (Comitê Olímpico Internacional) diz publicamente que o doping genético "real" é algo distante, mas já tomou medidas contra o futuro problema. Por via das dúvidas, a prática está inserida na lista de proibições que o órgão fez para a Olimpíada de Pequim, que começa na manhã da próxima sexta-feira no Brasil.A entidade veta o doping genético, definido como "uso não terapêutico de células, genes, elementos genéticos ou a modulação da expressão genética, que tenha a capacidade de aumentar o desempenho atlético". Esse texto consta do código mundial da Wada desde 2004.O ato de proibir --que alguns humanistas criticam, porque as vantagens físicas podem ser determinadas naturalmente pelos genes de uma pessoa-- não é a única medida tomada até agora. Existem 21 projetos de pesquisa em todo o mundo, financiados pela Wada, que têm um objetivo único: desenvolver métodos eficientes para que as mudanças genéticas em seres humanos possam ser flagradas.No total, em 2008, US$ 7,8 milhões foram injetados em pesquisas -aproximadamente 25% do total gasto com estudos antidoping na agência.O médico brasileiro Eduardo De Rose, da Wada, diz que não espera flagrar o doping genético agora. Se ele ocorrer, porém, há ainda alguma esperança de descobri-lo. "A violação dessa regra antidoping poderá ser vista por outros tipos de prova, como o testemunho do atleta ou mesmo de sua equipe."De acordo com Guilherme Artioli, ligado à Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo, não é possível afirmar que ninguém tenha feito o doping genético. Segundo ele, provavelmente em uma década, o primeiro caso dessa história deverá ser anunciado, mesmo porque as técnicas para flagrar isso serão mais precisas.Conhecedor do comportamento de atletas, o pesquisador não hesita em dizer: "Ninguém dúvida que eles sejam loucos o suficiente". Artioli é o autor de um dos raros artigos científicos sobre o tema em português."Por enquanto, [o que temos] são suposições baseadas no conhecimento bioquímico. Isso é muito diferente de uma terapia e mais ainda de uma aplicação como doping", afirma Francisco Radler, coordenador do Laboratório de Controle de Dopagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro, única instituição do país credenciada pela Wada. "A atitude proativa da agência internacional [em financiar pesquisas] mostra que os atletas terão pouca margem de manobra quando pensarem em usar o doping genético."

Fonte: Folha de São Paulo

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